O paradoxo do controle
Vi o fim antes do começo,
e a última chance de recomeço ir...
Um alarme falso do medo no silêncio ouvi.
Li tua pausa como adeus em vez de fôlego,
transformei carinho em trincheira de apego.
Apertei tua mão como quem segura fumaça:
quanto mais força a saudade fazia , mais te perdia.
Fiz do abraço uma cela, sem grades, uma contenda
da tua fuga a profecia que eu mesmo assinei a partida.
A palma ficou vazia sem a sua na minha.
De tanto quista, escapou-me o auto controle e, sua ida.
EDU LAZARO
Para ler o artigo científico que inspirou essa poesia, de minha autoria, como colaborador e membro do site Psiconsultórrio: https://psiconsultorio.com.br/artigo/o-paradoxo-da-areia-a-mecanica-da-profecia-autorrealizavel-no-amor


