O mergulho sem fundo
Eu sou aquilo que corre por dentro quando tudo para, quando a exaustão fica tão profunda que o tempo desiste. Sou a última respiração antes do mergulho profundo.
O carinho negado agora é uma estrela apagada. Eu sou o mergulho fundo, onde o sofrimento esquece como se fala. Sou o vazio que preenche tudo.
Deixa o silêncio te levar. Eu sou a sombra que finalmente repousa, a paz no centro da solidão. Sou o espelho que não reflete mais nada.
Eu sou o abraço que dissolve o mundo, e ensina a beleza da pausa. Sou o horizonte onde céu e mar se confundem.
EDU LAZARO


