A Ruptura dos Mundos
Dois universos na mesma tela traçados,
por uma linha d'água divididos.
Acima, o éter dos sonhos dourados,
abaixo, os escombros dos tempos vividos.
Tu és a luz que no alto se fragmenta,
rompendo os fios que ainda sustenta.
Eu sou o Atlas sob a ruína antiga,
cercado por sombras de geometria inimiga.
Um sobe, feito de brilho e liberdade.
O outro afunda, sustentando o que desaba.
O voo de um é a ruína onde o outro acaba.
EDU LAZARO
Para ler o artigo científico que inspirou essa poesia, de minha autoria, como colaborador e membro do site Psiconsultório:ACESSE


