A gravidade do silêncio
O despertar que era areia movediça e densa,
hoje é sopro leve, a alma que repensa.
O silêncio grave não é a última fronteira,
a vida espera, uma jornada inteira.
A ausência de luz, a visão turva e fria,
cede ao verde quando a alma se guia.
O coração exausto não dura para sempre,
refaz-se ao ritmo que o tempo ensina.
A ação é faísca, despertar de semente,
que rompe a terra fria e brota lentamente.
Esperança é ponte que se faz ao andar,
o corpo aprende de novo a cantar.
A dor foi validada, mas não é o final,
o ser se renova, belo e essencial.
EDU LAZARO
Para ler o artigo científico que inspirou essa poesia, de minha autoria, como colaborador e membro do site Psiconsultório: https://psiconsultorio.com.br/artigo/a-gravidade-do-silencio


